CAU/BR revoga Resolução 51 objetivando facilitar diálogo com outras profissões

Visando facilitar as tratativas que vem mantendo com outras profissões com afinidades com os campos da Arquitetura e o Urbanismo, para superar as divergências quanto as áreas de atuação privativas dos arquitetos e urbanistas e as áreas de atuação compartilhada, o CAU/BR revogou a Resolução n° 51, de 12 de julho de 2013.

 

A medida foi tomada, ad referendum do Plenário, pelo presidente Luciano Guimarães por meio da Resolução  n° 180, de 13 de setembro de 2019.

 

A Resolução  nº 180 em nada impacta a regulamentação da profissão assegurada pela Lei n° 12.378/2010, que criou o CAU e definiu as atribuições,  atividades e campos de atuação dos arquitetos e urbanistas. A medida tampouco significa que o CAU/BR abriu mão da definição das atividades privativas dos arquitetos e urbanistas. A eliminação das divergências de entendimentos com outras profissões possibilitará justamente preservar as atividades privativas dos arquitetos e urbanistas por meio de nova Resolução. 

 

As atividades, atribuições e campos de atuação dos arquitetos e urbanistas já estão garantidas por lei desde 1933,  tendo sido adotadas na íntegra pela Resolução n° 1.010/2005 do CONFEA e, por último, consagradas na Lei n°  12.378/2010, em seu artigo 2º. 

 

Em complemento, o artigo 3º. da lei especifica que “os campos da atuação profissional para o exercício da arquitetura e urbanismo são definidos a partir das diretrizes curriculares nacionais que dispõem sobre a formação do profissional arquiteto e urbanista nas quais os núcleos de conhecimentos de fundamentação e de conhecimentos profissionais caracterizam a unidade de atuação profissional”. 

 

A Lei n° 12.378/2010 está integralmente alinhada com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo constam da Resolução nº 2, de 17 de junho de 2010, do Conselho Nacional de Educação – Câmara de Educação Superior (CNE/CES) do Ministério da Educação (MEC).

 

Importante ressaltar que segue em vigor a Resolução CAU/BR   nº 21, de 25 de abril de 2012, que regulamenta o artigo 2º. da Lei nº 12.378/2010 e tipifica os serviços de arquitetura e urbanismo para efeito de registro de responsabilidade, acervo técnico e celebração de contratos de exercício profissional. 

 

No âmbito do CAU/BR funciona a Comissão Temporária de Harmonização do Exercício Profissional (CTHEP), incumbida de manter os entendimentos com outras profissões, com vistas a propor em comum acordo uma regulamentação das áreas de atuação privativas e das áreas de atuação compartilhadas que atenda aos aspectos legais e às características das formações das diversas áreas de conhecimento. Alguns avanços já foram alcançados.

 

A Resolução  n° 180 também não afeta os dispositivos da Lei n° 12.378, de 2010, que tratam dos interesses públicos e da sociedade contra a má prática ou o exercício ilegal da profissão.

 

Clique aqui para acessar a íntegra da Resolução e seus considerandos.

AVISO: SICCAU FORA DO AR!

Informamos que o Sistema de Informação e Comunicação do CAU (SICCAU) está indisponível no momento, com previsão de retorno às 18 horas de hoje (22/08).

 

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Pedimos desculpas por eventuais transtornos causados.

 

Gratos pela compreensão.

 

Centro de Serviços Compartilhados (CSC)

Crescimento Vertical da Cidade.

Já sobre o empreendedorismo que busca o crescimento vertical da cidade, o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Roraima (CAU/RR). Jorge Romano Netto, disse que os empresários devem estar atentos à apresentação do projeto junto ao CAU/RR e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Roraima (CREA/RR). Projetos de paisagismo e arquitetura estão vinculados ao CAU somente após aprovação das etapas com a Prefeitura. “São analisados todos os procedimentos que tornam a obra apta para execução de um projeto seguro”, explicou.

Jorge Romano Netto também avaliou a construção das obras de pavimento vertical para o estado em meio à crise. “A verticalização é um processo inevitável nos grandes centros, pois quanto mais espalhada a cidade, mais caros ficam os serviços públicos, e para melhorar a oferta de serviços, se busca a concentração da população nas áreas onde já tem infraestrutura. E esse processo já está chegando em Boa Vista e é irreversível.

Para Jorge Romano, os investimentos que contemplam todas as classes financeiras são vistos como positivos.

“O popular possui uma linha de financiamento diferente. É possível fazer o pagamento de prestações reavaliadas a cada cinco anos se não ocorrerem inadimplências. Já os maiores são de categoria privilegiada e existe concentração de renda para alguns, e são essas pessoas que as grandes obras de luxo dedicam seus investimentos  estruturais”.

A construção das Torres do Jóquei, um edifício vertical após o Varandas do Rio Branco, é um dos investimentos de um grupo imobiliário em Boa Vista. A responsável é a URB Desenvolvimento Imobiliário empresa que desenvolve, incorpora e faz a gestão de empreendimentos por todo o país. A previsão é que o começo das obras ocorra em até quatro meses e sejam concluídas em primeira fase em um prazo de 36 meses.

De acordo com o Sócio Administrador da empresa URB, Fábio Folco, a decisão em investir em Roraima partiu da experiência em mais de 50 projetos que deram certo no Brasil.

“Somos um grupo empresarial focado na estruturação de operações financeiras. Para a 1º fase do projeto serão quatro torres de 18 pavimentos, totalizando 576 apartamentos, de 48m² a 70m². os empreendimentos vão gerar grande impacto para a cidade, como o incremento na economia local em mais de 50 milhões de reais pelos próximos 48 meses”, disse  Folco ainda disse que serão cerca de 300 empregos diretos em 900 empregos indiretos para Boa Vista. “Dia 8 correrá o lançamento da planta. Será a melhor a melhor utilização da infraestrutura urbana existente que também poderá trazer o desenvolvimento das empresas locais e atração de outras novas para a capital. O empreendimento será financiado por um banco de 1º linha, preferencialmente a Caixa Econômica Federal. Estamos em tratativas finais e informaremos a todos assim que o banco for contratado, com todas as garantias e seguros necessários para esta operação”.  Concluiu.

 

Fonte: Folha de Boa Vista.

IV Seminário de Arquitetura Moderna na Amazônia

 

IV SAMA

Núcleo AMA – NAMA é um núcleo temático que reúne arquitetos, artistas e grupos de pesquisa das universidades públicas da Amazônia Legal interessados no (re)conhecimento, documentação, preservação, divulgação e conservação da modernidade na Amazônia. Iniciou as atividades em 2016 como um coletivo independente e desde então, promove a cultura disciplinar através dos seminários – SAMA, da revista científica Amazônia Moderna e da Exposição de arquitetura contemporânea – XAMA.

Hugo Massaki Segawa, http://www.fau.usp.br/docentes/hugo-massaki-segawa/

 

 

Nos dias 20 a 22 de agosto de 2019 ocorrerá o IV Seminário de Arquitetura Moderna na Amazônia em Boa Vista. Pela primeira vez em Roraima, o evento é conduzido pela Universidade Federal de Roraima – UFRR e conta com o apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU/RR, do Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA/RR, da Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA – Mútua/RR, do Instituto de Patrimônio Histórico, Artístico e Nacional – IPHAN-RR e do DOCOMOMO Brasil. O programa do seminário incluiu exposições, conferências, mesas redondas, lançamento de publicações com a participação de pesquisadores convidados e o SAMA-Tour com visitas as obras icônicas da arquitetura moderna em Roraima.

Jose Portocarrero

O tema do seminário é FRONTEIRAS DA MODERNIDADE é transversal aos três eixos propostos para os trabalhos: Arquitetura Moderna na Amazônia, Urbanismo Moderno na Amazônia e Paisagem Moderna na Amazônia.

Em Arquitetura Moderna na Amazônia são esperados trabalhos que abordem as relações entre os conjuntos arquitetônicos, urbanos e paisagísticos modernos e as suas conexões com a universalidade, regionalidade e o lugar.

Em Urbanismo Moderno na Amazônia acolherá trabalhos que abordem o (re)conhecimento dos protagonistas e/ou obras realizadas com o objetivo de contribuir com a construção da historiografia moderna.

Em Paisagismo Moderno na Amazônia são aguardados trabalhos que apresentem como pauta a conservação dos sítios e edifícios modernos, com usos originais ou novos, e práticas sobre manutenção, valorização e gestão.

Os artigos aprovados pelo Comitê Científico serão recomendados para a apresentação e publicados no site do NAMA. Serão publicados os resumos apresentados no Caderno de Resumos do IV SAMA e selecionados artigos para uma edição da Revista Amazônia Moderna.

Os pôsteres do IV SAMA aprovados pelo Comitê Científico serão expostos em local definido pela organização.

Os interessados deverão submeter os trabalhos pelo site EM CONSTRUÇÃO.

Informes CAU/RR.

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Roraima inaugura hoje uma nova fonte de informações para estreitar laços com os arquitetos urbanistas de Roraima. O ‘Informes CAU/RR” usará um grupo de Whatsapp unicamente para repassar informações do conselho aos arquitetos de forma rápida e eficiente, o grupo de whatsapp não terá interação entre participantes, somente os administradores do grupo poderão enviar os informativos evitando enorme números de mensagens aleatórias.

Serão disponibilizadas informações sobre anuidades, eventos, exercício profissional, vídeos tutoriais de forma sincronizada. Para maiores informações sobre as postagens os números de contato do conselho continuarão a disposição normalmente.

Link dos Informes CAU/RR:

https://chat.whatsapp.com/K8sYQXGFdPfLyTsJfoStsC

Telefone de Contato para retiradas de dúvidas: 95 3224-2967 / 98101-1135 /98115-0016

E-mail: atendimento@caurr.gov.br

 

 

1º Workshop de Resíduos de Construção Civil

Resíduos da Construção Civil.

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Roraima considera de grande importância à divulgação deste evento voltado a construção civil, que será promovido pela Prefeitura de Boa Vista.

O evento promoverá a interação dos atores envolvidos na geração, transporte e descarte ambientalmente adequados dos Resíduos da Construção Civil – RCC, os participantes poderão conhecer e se cadastrar no software BVresíduos, programa desenvolvido pelo banco de talentos do Centro de Ciências, Tecnologia e Inovação – CCTI, com o objetivo de facilitar a gestão de RCC.

Haverá a possibilidade de tirar dúvida, interagir e viabilizar as melhores opções de destino, reuso, reaproveitamento e utilização como matéria prima para a fabricação de novos artefatos com os resíduos de construção civil.

O evento ocorrerá no dia 24 de Julho de 2019 às 19 horas no Edifício Aírton Dias, para mais informações disponibilizamos o contato do responsável, nº (95) 98114-3635.

Destaques da Semana

Presidente Jorge Romano Netto, Representante da ANEAC Roraima Eng. Civ. Josimilson Sales.

No dia 11/06/2019

O CAU/RR, representado pelo Presidente Jorge Romano Netto, participou em conjunto com CONSEC, SEAMPU, SETRABES, CREARR, Coord. do curso de arquitetura da UFRR, Coord. do curso de Arquitetura da Estácio da Amazônia.

Representantes de ATHIS do estado de Roraima.

De uma reunião para o levantamento das principais problemáticas da implantação do ATHIS- Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social dentro do estado. Essa reunião tem como objetivo criar estratégias e fornecer o suporte necessário a implantação dos projetos relativos a área.

No dia 12/06/2019

 A convite da Caixa Econômica Federal o CAU/RR, representado pelo Presidente Jorge Romano Netto, participou da reunião com tema a manifestação técnica ao pleito dos corretores de imóveis em normativas junto a ABNT e os serviços aos quais aqueles profissionais teriam prerrogativas, uma vez que, seriam de exclusividade dos engenheiros e arquitetos. O  presidente enfatizou que é necessário resguarda os profissionais vinculados a  este conselho e aos vinculados a ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas, bem como, firmar a credibilidade de ambos.

Presidente CAU/RR Jorge Romano Netto, Representante da ANEAC Roraima Eng. Civ. Josimilson Sales, Arq. e Urb. Roberta Sisson, Eng. Civ. Celso Maas, Eng. Civ. Diego Aranha e Eng. Civ. Lucyano Santos.

Arquiteto e urbanista brasileiro vai auxiliar na reconstrução de casas em Moçambique

 

O arquiteto e urbanista Rodrigo Ávila, vice-presidente do CAU/RR, está em Moçambique para ajudar na reconstrução do país, após dois ciclones – o Idai e o Kenneth – destruírem casas e prédios públicos. Mais de 600 pessoas morreram, centenas ficaram feridas e milhares desabrigadas. “Ficarei no mínimo um mês lá”, conta Rodrigo. “Participei de uma seleção e serei um dos dois brasileiros na missão, junto a mais dois engenheiros da Nicarágua e dos Estados Unidos. Esse grupo vai ajudar na construção de casas e hospitais”.

 

Graduado em Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil pela Universidade Federal de Roraima, Rodrigo participa de uma missão organizada pela organização não-governamental Engenheiros Sem Fronteiras e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Ele levará para a África a experiência de projetos de recepção de imigrantes venezuelanos em Boa Vista. “Ajudamos a Operação Acolhida e outras instituições filantrópicas. Com a chegada dos refugiados venezuelanos, nós, da Engenheiros sem Fronteiras, pudemos colaborar com as Forças Armadas e outras ONGs com a parte técnica”.

 

“Entendo que cada um tem sua missão. A minha é ajudar o próximo. Trabalhei na construção de aproximadamente três mil casas espalhadas por Roraima e vivenciei junto com a população carente suas necessidades, sonhos e medos. O coração da gente fica mais sensível e aprende a ter outro olhar”, diz Rodrigo. “Tenho um sonho de ver meu Estado vencer, tenho fé que iremos conseguir, que seremos referência e exemplo no mundo pelos profissionais que saem de Roraima. Espero estar contribuindo para que isso aconteça”.

 

Na viagem, os cuidados com a saúde foram prioridade: Rodrigo tomou mais de oito vacinas para poder viajar a Moçambique. Depois do primeiro ciclone, mais de mil pessoas foram diagnosticadas com cólera, que se espalha pela água ou comida contaminada por fezes que contenham a bactéria causadora da doença.
Esta é a primeira vez que Rodrigo participa de uma missão fora do país e o apoio da família é fundamental neste momento. “O coração aperta, a saudade vem, mas eles sabem que essa missão é importante e me apoiam”.

 

Mesmo antes de chegar à África, o engenheiro já recebeu um novo convite, para ir a outro país e trabalhar por quatro meses. “Ainda não dei a resposta. Agora tenho que me concentrar nessa missão, dar meu tudo nela. Durante a viagem, vejo como posso colaborar”. A ajuda humanitária do Brasil a Angola inclui ainda bombeiros brasileiros que atuaram no desastre de Brumadinho, em janeiro deste ano, e militares da Força Nacional de Segurança Pública.

 

Com informações do jornal Correio do Lavrado