Após 20 anos, hotel projetado por Oscar Niemeyer é reaberto

Quem tem a oportunidade de estar dentro do prédio tem uma das vistas mais privilegiadas do Rio de Janeiro. Construído ao lado do Morro Dois Irmãos e com vista limpa para a Pedra da Gávea, o antigo Hotel Nacional reabriu suas portas na última quinta-feira, dia 15 de dezembro, com o novo nome de Gran Meliá Nacional Rio.

A reabertura do hotel cilíndrico de 33 andares era para ter sido realizada na época da Olimpiadas de 2016, mas com as dificuldades para encontrar fornecedores que conseguissem repor as peças que já não existiam mais no mercado, o prédio acabou abrindo as portas em uma data mais que especial: na comemoração do aniversário de seu criador Oscar Niemeyer.

Inaugurado em 1972, a obra chegou ao auge na década de 70 e 80, mas foi vendo seu movimento cair gradativamente até que o seu último hospede fizesse check-out em 1992, ficando em situação de abandono desde então. Entre esse período de decadência e restauração, o prédio chegou a ganhar o reconhecimento de patrimônio histórico da cidade do Rio de Janeiro, em 1998.

A iniciativa de restaurar o prédio, que conta com um terreno de 15 mil metros quadrados partiu do empresário goiano Marcelo Limirio Gonçalves, sócio da Hypermarcas, em associação à rede espanhola de hotéis Meliá. De acordo com a Folha de S.Paulo, foram gastos R$420 milhões na restauração do prédio. Além da arquitetura, obras que estavam no local também foram restauradas.

Por enquanto, o hotel estará trabalhando com o serviço se soft openning, em que apenas 60 dos 413 quartos funcionam, mas a ideia é que até o inicio de 2018 todo o hotel, que contará com dois restaurantes, três bares, adega, spa, diversas instalações para lazer e uma área para eventos, esteja funcionando.  Para os que quiserem ainda mais luxo e exclusividade, haverá serviços e um atendimento especial para os hóspedes premium do grupo Meliá.